Anteriormente falamos do dia das mães e sobre o amor incondicional que Deus nos chama a ter. No Brasil essa semana também existe a data do “dia da família”.
É um bom dia para lembrarmos que fomos adotados e somos amados como filhos por Deus! Temos uma família agora.
O primeiro ministério
“Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.”
1 Timóteo 5:8 (NVI)
Antes de qualquer chamado ministerial, cargo ou propósito fora de casa, Deus nos confia uma missão essencial: amar e cuidar da nossa família, dentro de casa. Pais, filhos, cônjuges e irmãos fazem parte do ambiente onde mais aprendemos sobre perdão, paciência, responsabilidade e sacrifício. É nesse contexto que somos moldados e ensinados a servir.
A Palavra é clara ao dizer que negligenciar o cuidado com os nossos é negar a fé. Isso nos lembra de que nossa espiritualidade começa em casa. Não se trata apenas de prover o necessário materialmente, mas de zelar pelas necessidades emocionais e espirituais daqueles que nos cercam diariamente.
Assim como Jesus cresceu sob os cuidados de Maria e José e foi obediente aos seus pais terrenos (Lucas 2:51), somos chamados a honrar e amar nossa família como parte do nosso culto a Deus. Cuidar da nossa casa é uma forma concreta de expressar nossa fé e refletir o caráter de Cristo no cotidiano.
Irmãos em fé
“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”
Efésios 2:19 (ACF)
A cruz de Cristo nos reuniu em um só corpo e nos deu uma nova família: a igreja. Somos irmãos e irmãs em Cristo, chamados a viver em unidade, suportando-nos mutuamente em amor, perdoando, ensinando e exortando com graça. Essa família espiritual é expressão do Reino de Deus aqui na terra.
O apóstolo Paulo frequentemente chama os cristãos de “irmãos”, lembrando-nos de que, mesmo diferentes, somos parte de um mesmo corpo. Em Romanos 12:10, ele escreve: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (ACF). Esse amor é ativo, constante, e ultrapassa barreiras culturais e sociais.
Por meio da comunhão, aprendemos a ver Jesus no outro e a sermos aperfeiçoados juntos. A vida cristã não é solitária. Somos chamados para a mesa do Senhor, e essa mesa tem muitos lugares. Somos uma grande família, e nossa missão é fazer com que mais pessoas encontrem lugar nela.
Adotados como filhos
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.”
João 1:12 (NVI)
Em Cristo, não somos apenas servos ou amigos, mas filhos. Fomos adotados pelo Pai e temos pleno acesso a Ele. Essa adoção nos transforma por completo: muda nossa identidade, nosso destino e a forma como vivemos. Saber que somos filhos amados de Deus nos enche de segurança e propósito.
Já ouviu aquela frase: “Somos uma média das pessoas com quem convivemos”? Eu escolho seguir a Jesus todos os dias pois, só convivendo com Ele, eu ficarei cada vez mais parecido com Ele. Esse espelho e inspiração vem de um relacionamento próximo, de um conhecimento profundo sobre quem Deus é.
Deus que é Pai presente, cuidador e cheio de graça. Ele não apenas nos salva, mas nos acolhe em Sua casa, nos direciona ao Seu Reino. E assim somos modificados e transformados. Aperfeiçoamo-nos em Cristo.
Essa identidade nos impulsiona a viver como filhos da luz (Efésios 5:8), com atitudes que glorifiquem o Pai. Assim como os filhos refletem seus pais, somos chamados a refletir o caráter do nosso Pai celestial. Amar, perdoar, servir e caminhar com retidão não são apenas deveres, são frutos naturais de quem foi amado e adotado por Deus.
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