No mês de maio comemoramos o dia das mães em alguns países.
Todos os lugares do mundo têm um dia separado para lembrarmos mais uma vez da importância do amor materno em nossas vidas. E ele pode vir de uma mãe biológica, da avó que o criou, de uma pessoa da família ou dos amigos que acompanhou cada fase de sua vida te amando de forma incondicional.
Mas, o principal lugar onde também encontramos esse amor, é em Deus, que ensinou Maria sobre esse sentimento e entrega, através de Jesus.
Primeiro ministério
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.”
Isaías 49:15 (ACF)
A Bíblia descreve o amor de uma mãe como um reflexo do cuidado e compaixão do próprio Deus. A profundidade do amor materno é algo quase impossível de se romper. É íntimo, constante e sacrificial.
O amor de uma mãe está presente não apenas nos momentos de alegria, mas também nos de dor. Quando Maria viu Jesus crucificado, certamente lembrou do menino que um dia carregou no colo, alimentou, ensinou e viu crescer. O coração de uma mãe guarda memórias que a acompanham para sempre. João 19:25 registra que “perto da cruz de Jesus estava sua mãe”, uma imagem poderosa da fidelidade e da dor silenciosa de quem ama sem limites.
A maternidade, segundo o coração de Deus, é mais do que um papel biológico: é um ministério de entrega e compaixão. O amor de uma mãe é um testemunho vivo da ternura de Deus por nós. O primeiro ministério de nossas vidas é a família.
Chamados para amar
“Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, tornamo-nos bondosos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos.”
1 Tessalonicenses 2:7 (NVI)
Embora nem todos tenham filhos biológicos, ou alguns não tenham tido a oportunidade de crescer com uma mãe biológica, Deus nos envia pessoas para amarmos e para nos sentirmos amados e cuidados. Somos chamados a expressar um amor semelhante ao materno: um amor que protege, sustenta, suporta e persevera. O amor maternal é uma forma de demonstrar o caráter cristão.
Amar como uma mãe é servir com humildade, mesmo sem reconhecimento. É fazer sem esperar retorno, cuidar mesmo quando dói, e permanecer mesmo quando tudo parece perdido. Assim como Maria permaneceu ao lado de Jesus até o fim, somos chamados a amar com essa fidelidade, mesmo nas dores, perdas e silenciosos sacrifícios.
Esse tipo de amor não é natural ao coração humano egoísta, ele é fruto da presença do Espírito Santo em nós. Quando deixamos Deus transformar nosso coração, podemos amar o próximo com esse zelo constante e compassivo que aprendemos ao observar o amor de uma mãe pelo seu filho, e o de Cristo pela igreja.
Reconhecendo o amor
“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”
Êxodo 20:12 (ACF)
Em um mundo apressado, muitas vezes esquecemos de honrar aqueles que estiveram conosco desde os primeiros passos. Honrar não é apenas obedecer, mas reconhecer, valorizar e agradecer pelo amor investido em nós ao longo da vida.
Nossa mãe, a pessoa que nos criou e nos acompanhou durante a vida, nos amou antes que pudéssemos retribuir qualquer coisa. Ela cuidou de nossas dores, nos amparou no medo, nos ensinou lições que ainda carregamos. Assim como Maria contemplava seu filho com amor desde os primeiros passos até o momento mais doloroso na cruz, muitas mães hoje continuam amando ainda que os filhos cresçam, se afastem ou errem.
Os braços sempre estão aqui para receber, abraçar e consolar.
Reconhecer o amor da nossa mãe é também enxergar o amor de Deus refletido em gestos simples. Que possamos não apenas reconhecer, mas também expressar nossa gratidão enquanto ainda temos a oportunidade de fazê-lo, celebrando o amor que moldou nossa história desde o início.
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