As estações da vida: Verão

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Eclesiastes 3:1,2

Hoje daremos continuidade a série “As estações da vida”, onde através de 4 textos seremos levados a refletir sobre os momentos pelos quais as nossas vidas são compostas fazendo uma analogia com as estações do ano, sendo assim, a primavera, o verão, o outono e o inverno. 

Sem dúvida alguma, podemos dizer que a nossa vida é repleta de diferentes circunstâncias que nem sempre são bem definidas como as estações, às vezes a primavera não é apenas flores e pensando nisso lembrei de um concerto para violino de um compositor italiano muito famoso, chamado Antonio Vivaldi, intitulado “As Quatro Estações”.

Em sua composição ele através da música traz em diferentes notas essas nuances que há dentro de cada estação, assim como é a vida, mas ainda sim, é possível perceber que há um ciclo, um início, um meio e um fim. A estação que veremos hoje é o verão, um tempo de alegria, mas também de muito trabalho. 

Verão

Aquele que faz a colheita no verão é filho sensato, mas aquele que dorme durante a ceifa é filho que causa vergonha.

Provérbios 10:5

Este é um tempo de grande calor e também de muita chuva. Período onde cultivamos as sementes plantadas, aproveitando as chuvas frequentes para regar aquilo que plantamos. O verão normalmente é também um período de muita alegria e isso me faz lembrar daquela fábula onde a formiga trabalha e se prepara para o inverno, enquanto a cigarra apenas se diverte. 

Quantas vezes não cobramos que as sementes plantadas germinem em pouco tempo, mas ignoramos a nossa responsabilidade de fornecer um ambiente favorável para o seu crescimento? Trazendo para a nossa vida como cristãos, quantas vezes nós estamos evangelizando alguém e logo nas primeiras semanas, cobramos uma maturidade que nos cobrou anos? 

Ou então, nós mesmos esperamos resultados nas mais variadas áreas sem nem mesmo fazer aquilo que é necessário, julgamos que pelo pouco feito, Deus já tem o compromisso, ou até mesmo em nossa prepotência, a “obrigação” de conceder a nós o que queremos. Se plantamos certamente colheremos, mas para tudo há o tempo certo. 

E quando chega a hora certa, não importa se estamos em crise, às vésperas de uma grande crise, ou se a fome está batendo a porta. Quando Deus entra em cena nada e ninguém pode frustrar os planos do Senhor.

Conclusão

Aproveite os dias ensolarados para cultivar, regar e cuidar daquilo que você plantou, respeitando o tempo de Deus. Esta é a hora de cultivar, colher e ter prudência em nossas ações. Tire um tempo hoje para pensar naquilo que você precisa fazer no verão da sua vida. 

Deus te abençoe!  

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