Já contei algumas vezes aqui sobre uma parte do testemunho da minha conversão. Como muitos sabem, nasci e cresci em uma igreja evangélica e me desviei dos caminhos quando tinha mais ou menos dezoito anos.
Me entreguei verdadeiramente a Deus um tempo depois. Com isso, comecei a viver o cristianismo de tal forma que, olhando pra trás, vi como dezoito anos dentro da igreja me foram completamente vazios e sem sentido.
Inclusive, tenho certeza que foi por esse motivo que acabei abrindo mão de viver uma vida com Deus. A verdade é que mesmo anos na igreja, eu ainda não tinha a mínima ideia de quem era o meu Senhor.
Estamos realmente sendo cristãos?
Nessa nova etapa da minha vida, buscando viver com Jesus de todo meu coração, comecei a reparar que nem todos os que se intitulam cristãos têm vivido de uma forma a qual este “título” exige que se viva. Longe de mim querer julgar ou dizer que alguém está errado. Não tenho esse poder e nem quero ter. Minha intenção é levá-los a uma reflexão sobre suas próprias vidas. Sobre como está a sua prática do cristianismo baseado naquilo que vivi e tenho vivido.
Em todos os lugares que prego alguma mensagem. E para quase todas as pessoas que converso diariamente. Digo sobre como devemos nos atentar à nossa maneira de viver para estarmos alinhados com a vontade do Pai. Apenas dessa forma é possível experimentar a tão dita “boa, perfeita e agradável vontade” de Deus para conosco.
1 Pedro 1:15 “Pelo contrário, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem.”
Minha intenção com esse texto não é apenas dizer para que cada um se santifique mais ainda. Que devemos nos purificar diariamente, já sabemos e batemos nessa mesma tecla em várias oportunidades.
Não viva um cristianismo raso
Digo a todos os irmãos que não vivam um cristianismo raso. Onde o princípio é a religiosidade e não o amor. Me irrito em ver como alguns acreditam que apenas devem ser “bons cidadãos” e irem à igreja uma vez por semana para “serem aceitos” por Deus. Ou que tratam o Senhor como um mordomo que deve suprir suas necessidades pessoais e sociais.
Deus não deve dar um novo emprego ou uma vida confortável a você. Ele pode muito bem o fazer, porque nos ama acima acima da nossa compreensão. Mas sobre todas as coisas, ainda é Deus, soberano. Quanto a nós, decidimos se somos servos ou não.
Quem é aquele que decide ser “meio-servo”? E que servo por acaso tem o direito de não fazer aquilo que seu senhor o ordena fazer? Por isso digo: busquem a Deus de uma forma profunda e intensa. Se esforcem pra evitar o mal do mundo e ao mesmo tempo para se dedicarem à oração, leitura da Palavra e reflexão sobre a mesma. É impossível tentar conhecer a Deus sem ouvir a sua voz e criar relacionamento através da Bíblia.
Esteja firmado na rocha
Uma árvore forte dificilmente se pode ser cortada. Enquanto uma que é oca por dentro, não tem nenhuma resistência. Por isso cai com poucos golpes de alguém que está tentando cortá-la.
Lucas 6:46 “Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor!”, e não fazem o que eu mando? (47) Eu vou mostrar a vocês a quem é semelhante todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. (48) Esse é semelhante a um homem que, ao construir uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha. Quando veio a enchente, as águas bateram contra aquela casa e não a puderam abalar, por ter sido bem-construída. (49) Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que construiu uma casa sobre a terra, sem alicerces, e, quando as águas bateram contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.”
Vamos conversar!
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