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Vestes novas

Vestes novas

Bem vindo à terceira década deste milênio. Pode ser que alguns de vocês nem tenham reparado. Estamos em dois mil e vinte.

Se você lê o que escrevo aqui desde o ano passado, vai perceber que entendo que o réveillon nada mais é do que um dia após o outro.

Mesmo assim, fazemos planos. Organizamos a agenda. Prometemos coisas. Dizemos que vamos começar a dieta na próxima segunda-feira. Estabelecemos metas. Falamos que vamos quitar dívidas em atraso e até que vamos ser “melhores cristãos” neste novo ano.

Apesar de saber que muitos de vocês alcançarão seus objetivos, quero sugerir uma nova forma de enxergar aos irmãos. É a visão que vou tentar — sim, tentar — aplicar ao meu ano de forma muito mais intensa do que fiz no ano passado.

Vestes velhas

Em dezembro, terminei a leitura de dois livros que indico a todos. O “Discipulado”, de Dietrich Bonhoeffer, e “Ego transformado”, de Tim Keller, me abriram a visão para muitas coisas sobre a minha vida como um legítimo discípulo de Cristo.

Por mais que eu esteja pleno em meus ministérios. Ou até dentro do meu trabalho. Por mais até que eu esteja em uma entrega corpórea total à minha igreja. Nada disso tem valor.

Calma, não estou dizendo para você abandonar a sua vida ministerial. Não faça isso! Quero dizer que, pelo muito planejar e efetuar, por vezes esquecemos daquilo que de fato nos tornamos. Filhos de Deus. E que temos apenas uma missão clara e bem definida a respeito de como fazer isso. Devemos deixar o que somos para trás e nos revestir daquilo que fomos chamados a ser.

Lucas 9:23 Jesus dizia a todos: — Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. (24) Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.  (25) De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou causar dano a si mesma? 

Através disso tudo, tenho visto como a abnegação é importante. Como discípulo de Cristo, é necessário que eu esqueça de mim mesmo, no que se refere a tudo o que vem através das minhas vestes antigas. Sejam vontades, desejos, julgamentos acerca de mim mesmo etc. Vestes essas que fazem parte do homem corrompido e não do homem feito à imagem de Jesus Cristo, o Santo. E que, segundo o que acredito, devemos deixar por completo.

Vestes novas

De forma a deixar claro. Quero que todos saibam que a única veste nova que temos é Cristo. Nos revestir dos planos dele pode ser algo extremamente duro. E pode fazer com que muitos deixem essa missão de lado por acharem-a muito pesada. Mesmo assim, estou convencido de que não há outro caminho à vida eterna senão este. Senão Cristo como mestre e o cristão como alguém que busca ser como Ele. Em tudo. Até no sofrimento. Até na morte.

Por isso, como um primeiro texto para 2020. Quero apelar a todos os irmãos que voltem a ter o foco na vida eterna. Que abram mão de sua vida e confiem que através dos planos d’Ele, mesmo em meio à dor, teremos paz e alegria. Que vem através do nosso Senhor Jesus Cristo. O Deus encarnado que nos justificou de todo pecado no seu sangue e nos deu, de fato, vida nova. Vestes Novas.

Graça e Paz, irmãos!
Deus abençoe!

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