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O preço da constância

O preço da constância

Um casamento bem sucedido, um ministério que cumpre seu propósito, uma conquista profissional. Tudo isso exige muito trabalho e dedicação. Por diversas vezes desejamos viver e desfrutar de resultados bons e intensos, mas sem pagarmos o preço da constância e permanência.

Não sei se você já acendeu uma fogueira. Iniciar o fogo não é o mais difícil, mas para manter a chama acesa é preciso combustível, trabalho, atenção e persistência. De vez em quando assisto aqueles programas de sobrevivência e justamente manter a chama acesa para que desfrutem dela para ferver a água, manter o corpo aquecido e cozinhar o alimento é um dos maiores desafios.

Constância para ser relevante

Na Bíblia, pessoas que fizeram a diferença foram pessoas capazes de perseverar, de manter  a chama acesa. Daniel na Babilônia foi chamado pelo rei Dario para ser um dos 3 administradores que supervisionariam as províncias do reino, algo grande e provavelmente almejado por muitos. Nessa época Daniel tinha entre 80 e 85 anos e havia levado uma vida exemplar na Babilônia. A Bíblia descreve que ele era “leal, sempre responsável e digno de confiança” (Dn. 6:4). Construir uma reputação como essa requer trabalho, perseverança e constância. Na vida com Deus ele também possuía disciplina exemplar: “orava três vezes por dia e dava graças a Deus”.

O apóstolo Paulo, quando sabia que estava chegando ao fim de sua vida, escreveu na carta à Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2 Tm. 4:7). Um ministério que deixou um legado tão forte para a Igreja de Cristo exigiu resistência, sacrifício e permanência. Afinal, não é possível concluir uma corrida sem o esforço de se preparar e percorrer todo o circuito.

A constância vai além da disciplina

 A constância deve partir, além da disciplina, principalmente da fé e convicção que existe dentro de nós. Tiago 1:6 diz que “pois aquele que duvida é como a onda do mar, empurrada e agitada pelo vento”. Muitas vezes virão situações e momentos tempestuosos (de muito vento) em nossas vidas, contudo nossa fé em Deus e não duvidarmos é o que nos fará permanecermos firmes.

Os discípulos de Jesus em Marcos capítulo 4 experimentaram um temporal literalmente e se desesperaram, ficaram com medo de morrer. Diante da reação deles Jesus os perguntou: “Porque estavam com tanto medo? Ainda não têm fé?” (Mc 4:40). Os discípulos provavelmente ainda não tinham compreendido de forma profunda quem era Aquele que estava no barco com eles e que bastava uma palavra dele para o vento e o mar se acalmarem. Faltava-lhes fé.

Nós também temos Jesus no barco conosco. E Ele não muda. Ele é sempre constante. Como está escrito em Tiago 1:17, n’Ele “não há mudança nem sombra de variação”. Ter Ele no barco não significa que não sofreremos, que não ficaremos tristes ou abatidos quando passarmos por uma situação difícil, mas significa que a confiança n’Ele nos ajudará a permanecermos firmes e constantes em tudo aquilo que realmente importa. Recentemente passei por uma situação de muita preocupação, mas o que me acalmava era saber que, independentemente do vento que viesse, Jesus estava e estaria sempre no barco comigo.

Podemos ser como o “homem prudente”

Nós, que podemos viver a Palavra de Deus em nós, temos o privilégio de sermos como o homem prudente que Jesus descreve em sua parábola, que construiu sua casa sobre a rocha. Somos capazes de nos mantermos constantes porque Cristo e Sua verdade é o nosso alicerce. Além disso, quando passamos por tempos de chuva, podemos contar com a graça de Deus, que nos consola e conforta.

Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.” (Mt. 7:24-25)

Precisamos trabalhar para construir toda a nossa vida no fundamento que é Cristo e para fortalecermos nossa fé.

Conclusão: para refletir

O que você tem feito para alcançar intimidade com Deus, relacionamentos bem sucedidos, uma profissão relevante e um ministério que gera frutos para o Reino? O quanto você tem se disposto a pagar o preço da constância? O que você faz em sua rotina para avançar mais passos no circuito que tem percorrido? Quais são seus hábitos? O que você pode deixar de procrastinar ainda hoje? Você tem alimentado sua fé para permanecer firme nos alicerces certos?

Reflita sobre isso e tente adotar algumas meditas práticas. 🙂

Graça e Paz!
Gabi

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