A “palavra” que vamos falar sobre é aquela que proferimos, aquela que sai de nossas bocas. Será que temos usado nossas bocas de forma correta? Temos louvado a Deus com nossas palavras ou temos usado delas para magoar pessoas e fofocar?
As palavras tem poder para abençoar e para amaldiçoar. Sabendo disso, precisamos conversar um pouco sobre o assunto para ver se estamos utilizando-as da forma correta!
A palavra como benção
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação.”
Romanos 10:9-10
A palavra só poderá ser benção se estivermos com o coração no lugar certo. Ou seja, nós apenas teremos a capacidade de abençoar a vida de alguém, a partir do momento que o nossos corações e nossas vidas estiverem centrados e focados em Cristo.
Qualquer bondade que exista em nossos corações, seja ela grande ou pequena, não vem de nós mesmo, mas sim do amor que o Senhor deposita em nós. Por origem somos carne, somos falhos e pecadores. Portanto, de nós mesmos não pode sair nada bom. Porém, quando temos Cristo em nós, passamos a ter bondade e um amor genuíno pelas pessoas e coisas ao nosso redor.
Portanto, se temos a vontade de ser benção na vida de alguém, tendo em vista a edificação do corpo de Cristo e não o benefício próprio, precisamos colocar nossas falas e todo o controle de nossas vidas nas mãos de Cristo.
A palavra como maldição
“Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem impuro. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.”
Mateus 15:18-19
Como vimos antes, nossas palavras serão sempre consequência daquilo que temos alimentado em nossos corações. Se preenchermos nossos corações das coisas que vem Deus, coisas boas sairão de nossas bocas, porém se preenchermos nossos corações de coisas ruins, coisas ruins sairão de nossas bocas.
Isto se torna um ciclo vicioso: falamos coisas más e a maldade entra em nossos corações; a partir do momento que a maldade entra em nossos corações, se não tomarmos cuidado, passamos a alimentar essa maldade, a qual crescerá.
A fofoca
“O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos.”
Provérbios 16:28
Sabemos que a fofoca é uma das coisas que mais gera discórdia dentro das igrejas. A partir do momento que não temos domínio sobre nossas línguas, podemos magoar muitas pessoas e atrapalhar muitos relacionamentos.
Se não temos controle sobre nossas línguas, significa que não entendemos por completo a importância do fruto do Espírito, pois não temos domínio próprio e falamos desenfreadamente sem filtro e sem discernimento.
Precisamos ter o discernimento na hora de falar. Saber o que falar e quando falar é algo muito importante. Assim, relações são preservadas e a comunhão prevalece.
O que fazer?
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”
Efésios 4:29
Certo. Agora que já entendemos um pouco do porquê é necessário tomarmos muito cuidado com as palavras, vamos aos passos práticos:
Ore!
Antes de tudo, devemos orar pedindo para que Deus nos ajude a termos controle sobre nossas palavras. Pedir por discernimento e sabedoria na hora de falar também é algo muito importante.
Pare e pense!
Pare e pense se realmente é necessário falar aquilo que está pensando em falar! Olhe dentro do teu coração e veja qual o real intuito de falar aquilo! Isso nos ajudará a preservar muitas relações.
Peça perdão!
“deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.”
Mateus 5:24
Uma vez que algo de ruim já foi falado e não se pode mais voltar atrás, peça perdão e se acerte com a pessoa. Jesus sempre nos incentivou a sermos mansos e humildes, e essas são os principais pré-requisitos para o arrependimento genuíno.
Graça e Paz.
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