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O maior ato de amor de toda história

O maior ato de amor de toda história

Chegamos em abril e nos encontramos às vésperas da Páscoa, data tão importante para nós em que comemoramos o maior ato de amor de toda história. Estava pensando ao longo dessa semana sobre como as pessoas comemoram esse marco. Acredito que muitas famílias têm o hábito de se reunir e fazer um almoço especial. No caso de nós cristãos, vamos à igreja e também temos um culto especial, ceamos em memória do sacrifício do nosso Senhor.

Apesar disso, sinto que a Páscoa não ganha o mesmo destaque que, por exemplo, o Natal para muitos. Acredito que isso aconteça pela comercialização desta data. A sociedade tornou este período extremamente comercial, com os famosos ovos de páscoa (que a cada ano ficam mais caros) e coelhinhos. 

Sei que no Natal também temos símbolos e tradições criadas pelo homem, mas especialmente na Páscoa percebo isso afetar diretamente as crianças, que ainda estão aprendendo sobre a palavra de Deus. Então, hoje quero trazer aqui a verdadeira história da Páscoa.

A primeira Páscoa

Esse ano cada um irá comemorar esse momento com a sua família em reclusão, devido à Pandemia e você sabia que a primeira Páscoa também foi assim? Gostaria de começar dizendo que Páscoa (em hebraico Pessach) significa “Passagem”. Que por sua vez, tem um significado ainda mais profundo.

No tempo de Moisés o povo de Israel, que descendia de Jacó, Isaque e Abraão era escravo na terra do Egito. O Senhor já havia dito como seria todo o processo quando fez uma aliança com o patriarca Abraão:

Gênesis 15:13-14: “Então o Senhor lhe disse: “Saiba que os seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens.”

Todos conhecemos bem o castigo e a história das dez pragas que vieram sobre o Egito. E apenas para contextualizar aos que não conhecem, o Senhor puniu severamente o povo que escravizava a nação de Israel. Até que este finalmente os libertasse do trabalho forçado de quatrocentos anos.

O último castigo e a pior de todas as pragas foi a morte de todos os primogênitos entre os cidadãos egípcios, desde o filho do mais pobre servo até o do Faraó. A instrução que Deus deu a Moisés foi de que toda família israelita deveria sacrificar um cordeiro naquela noite e usar o sangue para marcar os batentes das portas.

Então, o anjo da morte faria uma passagem pelo Egito e tiraria a vida do primogênito de cada casa, a não ser que sobre os umbrais da casa houvesse a marca do sangue do cordeiro, como Deus havia ordenado. Sendo assim, os primogênitos do povo hebreu foram poupados;

A partir desta praga, na qual os primogênitos egípcios morreram, o Faraó decidiu libertar o povo. Deus então ordenou a Moisés que instruísse toda Israel de que de gerações em gerações essa ocasião fosse comemorada. A passagem de Deus pelo Egito. Bem como a passagem da escravidão para a liberdade ou, de maneira simbólica, da morte para a vida.

Páscoa após a morte e ressurreição de Cristo

Após milhares de anos da libertação do povo, a páscoa continuou a ser comemorada pelos judeus. Jesus era judeu, descendente de Abraão, por isso seguia também todas as tradições do povo de Israel. Tanto que ele comemorou a páscoa com seus discípulos na ocasião que hoje lembramos como a Santa Ceia.

O ponto mais interessante entre tudo é que semelhante ao que aconteceu anos antes na terra do Egito, Jesus se entregou como um cordeiro para que seu sangue marcasse todo aquele que cresse em seu sacrifício e propósito até o final dos tempos. 

Por tanto, a situação é idêntica, exceto pelo fato de que Jesus era o próprio Deus em forma de homem. E que o valor de seu sangue, livre de qualquer pecado, foi suficiente para libertar toda a humanidade da morte.

Conclusão 

Agora que nos aprofundamos na história da Páscoa, gostaria de lembrar que nossa comemoração deve girar em torno desse grande acontecimento. Jesus morreu por mim e por você, para nos dar vida eterna. Sem isso, ainda seríamos condenados à morte, mas Cristo trouxe libertação e é digno de toda honra e glória. 

Já não temos que fazer sacrifícios de sangue para o nosso perdão, mas temos livre acesso ao nosso Deus. Com sua ressurreição tudo se fez novo e não podemos esquecer ou deixar passar em branco o maior ato de amor de toda história. 

Então, que essa Páscoa possa ser mais do que só um feriado ou um dia de dar chocolate, mas que seja um dia impactante na nossa fé e relacionamento com o Senhor, lembrando que nele está nossa esperança mesmo que estejamos em um período tão difícil. 

Deus te abençoe! 

Episódio 57 do Bíblicast JFA

O sacrifício na Cruz!

Chegamos na semana da Páscoa, data tão importante para nós em que comemoramos o maior ato de amor de toda história, então, neste episódio falaremos sobre o sacrifício por amor do nosso Senhor e sobre a história dessa comemoração. Então, aperte o play e venha aprender mais sobre a palavra de Deus!

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