Eu, particularmente, sou uma daquelas pessoas apaixonadas por livros, que possui uma estante abarrotada e às vezes nem leu todos, mas os mantém bonitinhos e organizados.
Por conta disso, essa semana uma amiga me emprestou um livro chamado “O Enigma da Bíblia de Gutenberg” (Maurício Zágari), que conta que um dia um missionário levou uma das 48 cópias da Bíblia de Gutenberg (o primeiro livro em que foi utilizada a técnica de impressão) para uma Igreja brasileira e o livro foi roubado.
Toda a história do livro gira em torno desse fato, pois aquela Bíblia era extremamente valiosa e não poderia ser perdida dessa forma. Aquele livro era o tesouro daquele missionário, daquela igreja e não poderia ser perdido.
O Tesouro Escondido
A história desse livro me lembrou da curta passagem do tesouro escondido no campo:
Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
Mateus 13:44
Ainda estou na leitura do livro, então fico imaginando o final: será que a Bíblia foi encontrada? Quem foi o culpado? Havia mesmo um culpado? Se encontraram, o quão felizes será que não ficaram?
Isso me levou a pensar em como tratamos tantas coisas como o grande tesouro de nossas vidas: bens materiais, objetivos passageiros, certos relacionamentos, entre outras. Mas a Bíblia nos fala de um tesouro escondido. Para o homem que o encontrou, ele se tornou aquilo de mais precioso que ele possuía, a ponto de vender tudo o que tinha para comprar o terreno onde o tesouro estava escondido.
Dessa forma precisa ser a nossa busca pelo que é eterno. Precisa ser incessante e com o entendimento de que não importa o que temos nessa terra, pois nada será melhor do que o que teremos na eternidade, e acima de tudo, com Quem estaremos.
Que nossa busca pelo Reino dos Céus seja como a do protagonista do meu livro ao procurar pela Bíblia de Gutenberg. Que possamos guardá-lo em nossas vidas e corações da mesma forma que o homem do tesouro escondido o guardou, considerando-o aquilo de mais precioso que temos.
Deus te abençoe,
Ana.