Estamos no mês dos namorados. O namoro é o passo inicial para que um dia haja um casamento, uma construção de família, que é o maior ministério. O amor é algo que precisa ser regado e cuidado. Uma vez que existe, é necessário que trabalhemos para o manter firme e fundamentado.
Amando como Cristo
“Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo… Pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é O cabeça da igreja, que é o Seu corpo, do qual Ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-Se a Si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra”
Efésios 5:21-26
A bíblia mostra como isso pode acontecer: Amando como Cristo amou a igreja.
Amar da mesma forma que Ele nos amou é bem desafiador e traz consigo significado e peso muito profundos. Jesus é o principal e maior exemplo de um amor sacrificial e incondicional, um amor que carrega consigo o pleno significado de redenção e entrega.
Deus nos chama para amarmos dessa mesma forma, não apenas dentro de um relacionamento amoroso, mas também com relação aos nossos irmãos e as pessoas ao nosso redor.
Essa forma de amar não se baseia em esperar algum retorno ou recompensa. O objetivo principal é servir, cuidar e abençoar alguém com tudo aquilo que o Pai derrama sobre nós, não retendo apenas em nosso coração, mas dividindo, transbordando e compartilhando.
Começando no perdão
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
1 Coríntios 13:4-7
Grande parte desse amor de Cristo pela igreja vem através da capacidade de liberar perdão. Somos humanos e erramos em tantas áreas! Se não soubermos perdoar, não sobra espaço para amar. A falta de perdão é um lugar cheio de rancor, raiva, tristeza e pensamentos que nos tiram a paz. É um lugar que nos lembra incessantemente do que já passou e nos preenche de medo sobre o que virá.
No perdão mora a paz. Por meio dele somos libertos da mágoa e do ressentimento. O amor de Cristo compreende nossas fraquezas, falhas e erros. Esse amor está sempre acima de qualquer dificuldade, pois se doa pelo outro e se coloca no lugar do outro.
Cristo se colocou tanto em nosso lugar, teve tanta compaixão, que enfrentou uma morte dolorida que era nossa. Esse amor é difícil, mas não é impossível, se baseado e fortalecido n’Ele.
Cordão de 3 dobras
“Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.”
Eclesiastes 4:12
Quando nos esforçamos para amar como Cristo, entendemos que essa forma de amor vai muito além das nossas capacidades humanas.
É um amor que só pode ser vivido e experimentado através da capacitação do Espírito Santo em nossas vidas, só pode existir através do sobrenatural, refletindo o amor de Deus sobre nós.
Esse trecho de Eclesiastes 4 deixa claro como o Senhor fortalece não apenas cada um individualmente, mas também nas relações e na comunhão. Quando nossos relacionamentos, seja qual for, têm como base o Espírito Santo, eles não se quebram. Quando construímos formando um cordão resistente de 3 dobras, nosso fundamento não está mais em pessoas, correndo riscos por causa de nossas fraquezas, mas passa a estar naqu’Ele que é perfeito, santo e justo.
A primeira dobra desse cordão precisa ser o amor de Deus. É isso que a bíblia diz sobre amá-Lo acima de tudo, pois apenas assim conseguiremos iniciar e fundamentar nossas relações n’Ele. A partir da presença desse amor do Pai em nós é que podemos respeitar, perdoar, suportar… Precisamos estar debaixo da mão d’Ele para que o seu Perfeito Amor esteja acima de tudo.